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Um solo só

“Que seja na derrota onde eu encontre minha humildade; que seja nos teus braços onde eu perco o medo de me entregar; que seja ajoelhado a minha posição de guerra;que seja amando que eu desaprenda a odiar; que seja na tua boca onde o meu ar acabe, que seja perdoando onde se encontra o perdão; que seja na realidade onde se viva os sonhos; que seja orando que se acabe a solidão”

Na fome que se sente de encontrar algo em que se espelhar, decido-me por quebrar os espelhos da alma que refletem a parte dum eu camuflado por tantas relidades distintas,para que possa buscar a alma que me esbofeteie com o simples e nítido sentir da aproximação, me escondendo atrás das palavras que me revelam(?). Buscando ser o Mar pra minha Ana e me deixar ser tudo aquilo que meu coração deseja ser. O que sou é inconstante, o que “estou” é o que importa.